Por qual motivo deve-se realizar uma análise química? Apenas por diversão, por ocupação? Não, uma análise requer tempo, dinheiro, dedicação, coisas que são muito preciosas para serem desperdiçadas.
Ao realizar uma análise química é possível determinar aquilo que não é possível observar em campo, pois apenas com essas observações não se é capaz de conhecer os possíveis problemas nutricionais das plantas.
A análise do solo faz parte importante de um planejamento de inserção de espécies florestais, além das agrícolas. Através da análise é possível chegar à um nível custo/benefício equilibrado para o produtor, pois a partir daí poderá haver um aumento na produção e uma diminuição dos gastos com agrotóxicos (herbicidas, pesticidas, inseticidas e fungicidas), trazendo consigo um menor impacto à natureza, além da prevenção contra as pragas e as doenças que provavelmente apareceriam.
Os nutrientes que a planta retira do solo são classificados em Macronutrientes e Micronutrientes. Os macronutrientes são assim chamados porque a planta precisa em grandes quantidades. Dividem-se em macronutrientes primários (N, P, K) e macronutrientes secundários (Ca, Mg, S). Os micronutrientes são assim chamados porque a planta precisa em pequenas quantidades, mas, são importantes e necessários ao crescimento dos vegetais e não podem faltar no solo. São eles: B, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn e Cl.
Como os solos do Brasil são, em geral, deficientes em nutrientes é preciso repô-los através de aplicações de fertilizantes.Mas, o primeiro passo para aplicar os nutrientes nas dosagens corretas é fazer a análise do solo.
A análise de solos apresenta duas funções:
· Indicar os níveis de nutrientes no solo, possibilitando o desenvolvimento de um programa de calagem e adubação;
· Pode ser usada regularmente para monitorar e avaliar as mudanças dos nutrientes no solo.
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