terça-feira, 25 de junho de 2013

Materiais para coleta de amostras de solos

Para iniciar uma análise de solo, é necessário que o tenha em mãos, para isso é preciso que se vá a campo fazer a coleta e dessa forma torna-se essencial o uso alguns materiais, dentre eles:


Trado Napoleão
 Utilizado para coleta de solo em mangues



Trado Josefina
 Utilizado para coleta de solo em mangues



Trado Caneco
Utilizado para análise de Fertilidade e Pedologia



Trado Uhland
Utilizado para análises físicas do solo: densidade, porosidade, curvas de retenção, condutividade hidráulica, etc.



Trado Castelinho
Utilizado para análises físicas do solo, como densidades, porosidades, curvas de retenção



Trado Amostra Indeformada
Utilizado para análises físicas do solo, como densidades, porosidades, curvas de retenção




Trado Holandês
São utilizados para Fertilidade e Pedologia



Trado de rosca
Utilizado para instalação de tensiômetros e coletas de solo em profundidade de 20 em 20 cm, para análise de Fertilidade e Pedologia



Caçamba Caneco Plano
É utilizado em buracos feitos com outros amostradores, como trados holandeses e canecos. Ao entrar com este trado, o objetivo é limpar o fundo do buraco e torná-lo plano para que outro equipamento, como um trado de amostra indeformada, retire um cilíndro de indeformada deste solo. Com isso, evita-se a abertura de trincheiras, atividade que demanda muita mão-de-obra e tempo



Caçamba Caneco Arenoso
Utilizado para coletar solos muito arenosos e de textura grossa, onde os outros modelos de caçamba não conseguem coletar







A vida do solo





quarta-feira, 19 de junho de 2013

Importância da análise e conhecimento do solo para Engenharia Florestal

Enquanto o ser humano vivia como caçador e coletor, não tinha por que cogitar muito da natureza do solo. Possivelmente tivesse apenas o conhecimento de que algumas áreas tinham maior capacidade de prover alimentos do que outras. Quando começou a cultivar o seu alimento, ao invés de apanhá-lo, o conhecimento da natureza do solo assumiu importância crescente para o seu bem estar. Quando passou de caçador e coletor, que era nômade, para agricultor sedentário, áreas florestais foram substituídas por plantações que deram condições para a organização das primeiras sociedades. As sociedades modernas também consomem grande quantidade de produtos provindos das florestas, direta e indiretamente, como madeira, papel, carvão, o que está causando uma redução maior das áreas florestais no mundo, além daquela provocada pela agricultura.
 A partir disso, surge a importância da Engenharia Florestal que é o ramo das ciências agrárias que está envolvido com a preservação e a sustentabilidade dos ecossistemas florestais, gerando a produção de matéria prima e produtos para o bem estar da humanidade na sua plenitude. Dentre as áreas de profissionalização do engenheiro florestal encontram-se a silvicultura e a gestão ambiental, nas quais o conhecimento de solos é de fundamental importância (ABEAS, 1998).
Os levantamentos morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos dos solos, irão estabelecer e situar diferenças entre unidades; correlacionar e prever a adaptabilidade dos solos para diversas espécies florestais, seu comportamento e produtividade sob diferentes sistemas de manejo e as colheitas das espécies adaptadas sob conjuntos de práticas de manejo (CASTRO FILHO & MUZILLI, 1996).
Conhecer a nutrição das plantas também é fundamental para a escolha da espécie a cultivar e o manejo da fertilidade a ser adotado, pois cada espécie tem uma necessidade diferente de nutrientes. Cabe lembrar que, mesmo espécies consideradas pouco exigentes como o Pinus elliotti e o Pinus taeda, podem apresentar problemas nutricionais especialmente em solos com baixa fertilidade natural (REISSMANN & WISNIEWSKI, 2000).
De modo geral, na área florestal, inicialmente houve uma preocupação maior com a fertilidade química do solo, mas recentemente tem-se observado que o uso constante do solo pode provocar a destruição das propriedades físicas do solo, causando redução da produtividade (FERNANDES, 2000). Procurando equalizar esta situação, recentemente as técnicas de cultivo mínimo para a reforma e implantação de povoamentos florestais têm levado à redução de custos, tempo e impacto ambiental (FIEDLER et al., 1999).


terça-feira, 18 de junho de 2013

Por que analisar a fertilidade do solo?

Por qual motivo deve-se realizar uma análise química? Apenas por diversão, por ocupação? Não, uma análise requer tempo, dinheiro, dedicação, coisas que são muito preciosas para serem desperdiçadas. 
Ao realizar uma análise química é possível determinar aquilo que não é possível observar em campo, pois apenas com essas observações não se é capaz de conhecer os possíveis problemas nutricionais das plantas.
A análise do solo faz parte importante de um planejamento de inserção de espécies florestais, além das agrícolas. Através da análise é possível chegar à um nível custo/benefício equilibrado para o produtor, pois a partir daí poderá haver um aumento na produção e uma diminuição dos gastos com agrotóxicos (herbicidas, pesticidas, inseticidas e fungicidas), trazendo consigo um menor impacto à natureza, além da prevenção contra as pragas e as doenças que provavelmente apareceriam.
Os nutrientes que a planta retira do solo são classificados em Macronutrientes e Micronutrientes. Os macronutrientes são assim chamados porque a planta precisa em grandes quantidades. Dividem-se em macronutrientes primários (N, P, K) e macronutrientes secundários (Ca, Mg, S). Os micronutrientes são assim chamados porque a planta precisa em pequenas quantidades, mas, são importantes e necessários ao crescimento dos vegetais e não podem faltar no solo. São eles: B, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn e Cl.
Como os solos do Brasil são, em geral, deficientes em nutrientes é preciso repô-los através de aplicações de fertilizantes.Mas, o primeiro passo para aplicar os nutrientes nas dosagens corretas é fazer a análise do solo.
A análise de solos apresenta duas funções:
·    Indicar os níveis de nutrientes no solo, possibilitando o desenvolvimento de um programa de calagem e adubação;
·    Pode ser usada regularmente para monitorar e avaliar as mudanças dos nutrientes no solo.